Embora, no Brasil, grande parte da energia venha de usinas hidrelétricas (65,2%), o aumento considerável das tarifas e a redução dos preços de equipamentos levou a um incremento na geração de energia eólica e solar.

Diante do êxito de seu Projeto de Eficiência Energética, a Decal Brasil resolveu investir na cogeração por meio de uma planta de energia fotovoltaica. Em um cenário onde a energia hidráulica está sujeita a uma política de aumentos repentinos de preços e variação constante da bandeira tarifária, a geração fotovoltaica se torna extremamente atrativa, e com a vantagem de ter custos previsíveis.

O projeto foi lançado em 2018, dividido em duas fases: UFV1 e UFV2. A UFV1 tem 210 módulos fotovoltaicos instalados, distribuídos em três plantas, com geração de energia monitorada em tempo real por meio de um aplicativo. Essa fase do projeto gera 12.600KW/mês, o equivalente a 18% do total consumido pela Decal Brasil. Lançada em seguida, a UFV2 é capaz de gerar 31.050 kWh/mês, portanto, 45% do consumo da empresa. Com as duas em operação, será gerado o equivalente a 63% do consumo médio mensal, assegurando um “payback” em cinco anos. Para a Decal Brasil, além do conhecimento adquirido, o projeto é gratificante por agregar à sua marca um projeto sustentável de geração de energia limpa.


Eficiência Energética

Conheça alguns projetos desenvolvidos:


• Aquecimento de água com placas solares;
• Substituição dos acionamentos das bombas de transferência por motores preparados para operar com inversor de frequência;
• Substituição de lâmpadas vapor metálico por lâmpadas LED de menor potência e livre de gás;
• Utilização da força da gravidade em processo de transferência de produtos entre tanques evitando o uso de motores elétricos;
• Uso de gerador de energia para atender de forma segregada o consumo administrativo e operacional;
• Substituição do painel de iluminação externa, segregando as áreas que não precisam de iluminação constante;
• Controle automatizado dos ar-condicionados;


Com as ações, o consumo reduziu dos 0.48KWh/m³ de 2012 para 0.23KWh/m³, em 2018. A economia gerada foi três vezes maior do que o capital investido em 2015 e o programa passou a ser autossustentável.